Nos primeiros meses do novo ano económico, o Brasil mantém a sua posição como maior fornecedor de soja à União Europeia. Entre julho e novembro, foram importadas 2,3 milhões de toneladas de lá, segundo dados da Comissão Europeia.
As importações totais de soja no período especificado foram de 4 milhões de toneladas, o que representa 70 mil toneladas a mais que nos mesmos meses da safra 2023/24. As entregas do Brasil aumentaram 39,5% ou 660 mil toneladas, e a participação do país sul-americano atingiu quase 58%.
Em segundo lugar estão os Estados Unidos, que entregaram 1 milhão e 250 mil toneladas. Este montante é inferior em 520 mil toneladas face ao período anterior, reduzindo assim a quota dos EUA para 31 por cento. As importações do Canadá diminuíram de 105 mil para 90 mil toneladas, enquanto as da Ucrânia saltaram de 75 mil para 318 mil toneladas.
Os analistas atribuem o aumento da oferta do Brasil principalmente aos preços atrativos oferecidos pelos exportadores sul-americanos, bem como às grandes reservas do país disponíveis para exportação. Aponta também para o adiamento da nova lei europeia sobre a desflorestação, o que levou a que nos primeiros meses do novo ano económico os importadores da União Europeia enchessem os seus armazéns antes da entrada em vigor da lei.