Amarelecimento de pepinos em meados do verão




Uma causa comum do amarelecimento das folhas do pepino é a peronosporose, também conhecida como oídio cubano ou falso. Esta é uma doença perigosa e bastante comum que ameaça as plantas tanto ao ar livre como em instalações de proteção.

O primeiro sinal evidente da doença é o amarelecimento das folhas do pepino em forma de manchas de formato irregular, limitadas pelas nervuras. O aparecimento do míldio quase sempre significa o fim da temporada, pois os caules podem morrer em poucas semanas, às vezes até dias. Geralmente começa em meados do verão, mas quando as condições são favoráveis ​​(alta umidade, clima muito quente, flutuações de temperatura), pode desenvolver-se significativamente mais cedo.

O que é peronosporose?

Se considerarmos e compararmos as doenças do pepino, a peronosporose ocupa um dos primeiros lugares em termos de distribuição e frequência de ocorrência. O agente causador é um microrganismo fúngico do grupo Peronospora. A infecção é transmitida pelo ar, começando pelas folhas, mas rapidamente se espalha para os caules das plantas. Não afeta diretamente os frutos em si, mas como resultado do desenvolvimento progressivo da doença, seu tamanho, estrutura e sabor deterioram-se significativamente.

O patógeno pode ser armazenado por muito tempo em resíduos vegetais, sementes e até mesmo no solo. No inverno, não morre, mas “revive” com o aquecimento.

As medidas preventivas são muito importantes, pois desde o aparecimento da doença até a perda das plantas às vezes leva apenas uma semana. Os esporos dos fungos multiplicam-se muito rapidamente e algumas pragas (moscas brancas, pulgões, etc.) contribuem para a sua propagação ainda mais intensa.

Causas e sinais da doença

Um sinal do aparecimento de peronosporose em pepinos são as manchas angulares amarelas nas folhas, e as antigas ficam mais ativamente cobertas. Se tomarmos medidas imediatas, existe a possibilidade de salvar uma maior parte da colheita.

Outro sinal óbvio é a formação de escamas na parte inferior das folhas, com as manchas aumentando rapidamente de tamanho. As lâminas das folhas desbotam, mudam de cor para marrons, depois secam e caem. O processo de formação dos frutos é perturbado.

As razões para o desenvolvimento da praga cubana são:

– alta umidade devido a excesso de água ou chuva;

– regar com água fria;

– retenção de umidade no solo;

– presença de grande quantidade de ervas daninhas entre as plantas cultivadas;

– flutuações de temperatura.

É importante saber que quanto menor for a distância entre as plantas individuais, mais as plantas serão danificadas e a doença se espalhará mais rapidamente.

Medidas para controlar e combater a peronosporose

As medidas de controle devem ser abrangentes, pois só assim o resultado será rápido e eficaz: remoção imediata das folhas afetadas e queimadas, tratamento oportuno com fungicidas adequados, prevenção da propagação do patógeno, redução do nível de umidade.

Após a retirada das partes afetadas, o local é imediatamente tratado com carvão ativado. Durante o período de tratamento, a rega deve ser suspensa ou reduzida ao mínimo.

É importante saber que partes já doentes dos pepinos não podem ser restauradas.

No combate à peronosporose são utilizados fungicidas adequados: Ridomil Gold R 25 G, Infinito SK, Previkur 607 SL, etc., e as quantidades e número de tratamentos estão de acordo com as recomendações do fabricante. A observância dos termos de quarentena é obrigatória.

Medidas preventivas estão relacionadas à inspeção regular das plantas, controle do microclima quando cultivadas em instalações fechadas, nutrição adequada, utilização de sementes de qualidade e não contaminadas e cumprimento da rotação de culturas.

Se a peronosporose for detectada numa fase precoce e forem tomadas medidas imediatas, as probabilidades de salvar a cultura são elevadas.

Amarelecimento de pepinos em meados do verão

Jonas Arantes

Jonas Arantes

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *